Silky Stories

  O Alberto respira fundo, ergue-se um pouco para a observar atentamente. Levanta a mão, talvez para a esbofetear de novo, mas a Sarah é mais rápida, segura-lhe o pulso e empurra-o. Surpreendido, o Alberto caí da cama, bate com o braço na esquina da mesa, insulta-a, mas a Sarah apanha a roupa rapidamente e fecha-se na casa de banho. Veste-se, o Alberto tenta abrir a porta, tudo o que aprendeu nas aulas de defesa pessoal vêm-lhe à mente, a Sarah está já preparada se ele tentar bloquear a fuga. Abre a porta lentamente, o Alberto tenta agarrá-la, insulta-a novamente, mas a Sarah desvia-se para o lado e o homem cai desamparado no chão. Ouve-se um grito de dor, a Sarah pensa bem feito e alto diz, não tolero este tipo de comportamento! Seja em jogos, seja casualmente! Isto vai saber-se no círculo! Tu não vais dizer nada! grita o Alberto, não impuseste qualquer limite! Não se trata de limites, mas sim de respeito, responde a Sarah e fecha a porta do quarto.

  A Sarah explora o corpo de Alberto com as mãos, com os lábios. Sente a respiração dele a tornar-se cada vez mais ofegante, o corpo a contorcer-se de prazer e afasta-se quando ele grita. Um longo grito de prazer... depois deita-se novamente e estende-lhe as mãos. A Sarah sorri, deixa que ele a puxe para si, brinque com os mamilos erectos. Depois sente uma palmada na nádega, fica surpreendida e olha-o, isto não fazia parte do combinado. Mas lembra-se então que não combinaram nada, limites ou palavra de segurança, pensou que seria apenas um encontro casual. É surpreendida por outra palmada mais forte que a faz cair sobre o Alberto, vê os olhos dele, não gosta da expressão que ali lê. Rolam na cama, a Sarah fica por baixo e ele esbofeteia-a. Suavemente ao princípio, mas depois violentamente.

  O corpo da Sarah rende-se por completo. Abre-se ainda mais ao toque, invade-a uma onda gigante de prazer que a faz gritar alto. O prazer navega em cada centímetro da pele e o Alberto é exigente....o corpo excede todos os limites, continua a gritar. O Alberto grita também, deixa-se ficar abraçado ao corpo da Sarah. A Sarah respira fundo, desliza as mãos pelas costas do Alberto. Agora é a minha vez, sussurra, deixando que as mãos subam novamente, parem na linha do pescoço. O Alberto desliza então para o lado, arrasta-a com ele, possui-me, responde e a Sarah sorri.

A Sarah fecha os olhos, entrega-se por completo ao prazer de sentir as mãos deslizarem pela pele. Abraçam os seios, tocam na vulva, deslizam pelas coxas. A Sarah geme, toca nas mãos dele, tenta dizer-lhe onde quer que a toque, mas o Alberto ignora-a. A boca sobe e desce pela coluna, brinca nas nádegas e a Sarah solta um grito profundo de puro prazer. É então que o Alberto a toca, a Sarah vira-se, encosta-se à parede, as pernas tremem-lhe. O Alberto despe-se então, tem um corpo musculado, perfeito e a Sarah suspende a respiração por uns segundos. Tenta novamente tocar-lhe, mas o Alberto prende-lhe as mãos, ajoelha-se. És linda, diz antes de conquistar a vulva húmida.

  Alberto beija-a suavemente, passamos a noite juntos aqui no hotel? e a Sarah acena que sim. Volto já, segreda o Alberto, deixa-a sozinha por uns minutos e a Sarah respira fundo. Está doida, passar a noite num hotel, com um desconhecido? Vai contra as regras que impôs a si própria, mas por outro, será uma aventura. O Alberto deve ser um bom amante. Este volta com uma chave na mão, sorri-lhe, vamos? convida e a Sarah segue-o até ao átrio. Sobem no elevador, sem trocarem uma palavra, sem um toque atrevido ou um beijo sensual. A Sarah está surpreendida, um pouco desorientada, lembra-se do sexo escaldante que teve com o John num elevador num outro hotel. Mas o Alberto apenas sorri, abre a porta do quarto, calmo, confiante. O quarto está às escuras, o Alberto só acende a luz da casa de banho, deixa que ela se familiarize com o ambiente. Depois abraça-a, puxa o fecho do vestido para baixo e as mãos quentes apoderam-se da sua pele.

  Acabam por ir tomar uma bebida ao bar de um hotel. Conhecem-no, tratam-no pelo nome e a Sarah olha-o com interesse. Alberto sorri, venho cá muitas vezes com os meus clientes, explica, as salas de reunião estão bem equipadas, é um local seguro. Então, o que se passou?  Alguém não respeitou as regras, responde a Sarah e o Alberto volta a sorrir, detesto quando isso acontece, por alguma razão, há regras neste tipo de eventos... Há sempre alguém que não as compreende, que acha que não se aplicam e o objectivo é gozar o momento, não acabar magoada, concorda a Sarah, és um habituée, então? Às vezes, sou curioso, achei que não havia mal nenhum em saber como é, diz, a primeira vez foi um desapontamento, quase desisti, continua, mas conheci este casal, o ambiente é seguro, controlado... E tu? A Sarah sorri, não é a primeira vez, mas é como tu dizes, num ambiente seguro, controlado, desfrutamos mais do momento... Mas não hoje? interrompe o Alberto e toca-lhe na mão... A Sarah sente o sangue aq