EU, LOUISA


O Tom não me beija na boca, o que me surpreende.

Beija-me levemente na face, toca-me no ombro, conduz-me à sala.

Hoje, a lareira não está acesa, as cortinas estão fechadas, a única luz vem de um candeeiro de pé que o Tom colocou num dos lados da lareira.

O resto da sala está na penumbra, há apenas um sofá e um grande tapete felpudo.

Interrogo o Tom com o olhar, ele sorri, mas não se aproxima de mim.

Não sei exactamente o que lhe leio no olhar, mas sinto um calor a invadir-me o corpo, a concentrar-se ali na vulva.

Tenho que apertar as mãos para não gritar, a vulva começa a latejar, a ficar húmida, os bicos dos seios erectos, contraídos contra o tecido.

Quero que o Tom me toque, mas nesse momento, tocam novamente à campainha, fico sozinha, respiro fundo.

Ouço vozes, uma gargalhada rouca e os três entram na sala.

A Sarah é ruiva, sardenta, com uns olhos verdes trocistas e não sei bem porquê, não confio nela, talvez porque assume de imediato o comando da situação.

Vai para o centro da sala, afasta ligeiramente as pernas e pergunta simplesmente, começamos?

Fico assustada, pensava que íamos conversar primeiro, conhecermo-nos um pouco mais antes de avançarmos.

Mas a Sarah está já a desapertar o vestido, que caí vencido no tapete e que ela afasta com o pé.

Não tem lingerie, fica nua, um corpo cheio de curvas que ela percorre com as mãos sensualmente.

Sinto as mãos do Tom a apertarem-me os ombros, a pele a ficar arrepiada com o toque.

Depois, o John reclama-me a boca, enrosca a língua na minha, exige-lhe submissão e a vulva volta a latejar.

A Sarah começa a masturbar-se.

CONTINUA

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