EU, SARAH II
Noto o ar alarmado da Louisa quando já em cima do tapete, abro ligeiramente as pernas e pergunto, começamos?
Sorrio provocante, deixo deslizar o vestido, mostro sem vergonha a minha nudez e a Louisa olha-me como se eu fosse um extraterrestre.
Mas, afinal o que é que ela pensava que ia acontecer? Conversar?
Não, eu quero gozar o momento, ler nos olhos dos homens admiração, desejo pelo meu corpo que só vão tocar quando eu quiser.
Gosto de ser eu a despertar o desejo no meu corpo, afundar-me depois no dos homens e é exactamente isso que faço.
Toco-me primeiro com um dedo, depois com a mão, a clitóris abre-se, percorre-me um arrepio.
Mas os homens não me vêem, estão concentrados na Louisa que se abandona às carícias.
Vejo como o John a reclama, como o Tom se retira do jogo e sorrio-lhe então.
Ele aproxima-se e eu exijo-lhe submissão, fazendo com que se ajoelhe à minha frente e me observe enquanto continuo a masturbar-me.
Depois, pego-lhe na mão, guio-a até ao meu clitóris, exijo que me beije ali.
A língua dele entra e saí, sinto todo o meu corpo contraído, exigente.
Expludo com o prazer que invade o meu corpo e afasto-o.
Porque a Louisa parece indecisa, tenho que a ajudar a decidir-se.
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