EU, SARAH



Acho que o John ficou surpreendido quando concordei com o encontro a quatro.

Diz que a outra mulher é uma amiga de longa data, com quem teve encontros juntamente com o Tom e acha que não haverá qualquer problema.

Mas eu só toco em vocês homens, digo e exploro-lhe o pescoço com a minha língua antes de a deixar descobrir a boca dele.

O John ri-se, acha que a amiga também quer isso e combinamos o encontro para a sexta-feira à noite, em casa do Tom.

E, porquê na casa do Tom? pergunto enquanto lhe acaricio o membro até o sentir inchado na minha mão.

A Louisa não quer ir para um motel, quer um sítio neutro e ah, já me ia esquecendo, quer uma palavra de segurança, para terminar tudo se não sentir confortável e o John volta a rir.

Estranho a insistência, a tal Louisa, se está tão à vontade num encontro com dois homens, para que é que precisa de uma palavra de segurança neste?

Não penso muito na toilette, vou ser arrojada como habitualmente.

Por isso, opto por não levar lingerie e escolho um vestido tão curto que pouco ou nada esconde.

O John contém-se a custo, vejo nos olhos o desejo de me possuir ali mesmo, no carro, num beco tranquilo.

Mas chegamos a casa do Tom, onde a tal Louisa já está, vestida sobriamente de preto.

Parece nervosa, olha-me desconfiada e eu provoco-a de imediato.

Há um tapete em frente da lareira, esse será o meu palco.

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