Silky Stories

  O marido diz, o jogo termina aqui, vou avisá-los e sai do quarto. A Sarah senta-se ao pé da amiga, talvez seja melhor tomares um banho, aconselha, depois, coloca um creme aí. A amiga suspira, levanta-se e fecha-se na casa de banho. A Sarah volta à sala, a discussão entre os homens é acesa. A outra mulher está já vestida, sorri-lhe quando a Sarah entra, vou chamar um Uber, declara, ele terá compreendido as regras? Foi mesmo idiota! A Sarah não responde, procura o vestido e o homem que lhe abriu a porta ajuda-a com o fecho. Vamos tomar um bebida? convida, podemos conversar, terminar a noite num local mais agradável. A Sarah olha-o desconfiado, observa-o atentamente, tem olhos verdes, cabelo preto e um sorriso trocista. Agrada-lhe, diz que sim e os dois saem para a noite fresca. O ambiente lá dentro estava a ficar irrespirável, continua ele, chamo-me Alberto.

  Alguém pergunta, se a palavra de segurança foi dita, porque é que não a respeitaram? A Sarah vê a amiga pegar na roupa dela e sair da sala. A outra mulher serve-se de vinho, há uma mesa ao canto com um tabuleiro cheio de garrafas e copos. O homem ajoelhado fica calado, levanta-se lentamente. A Sarah olha-o rapidamente, não parece preocupado, está mesmo com um pequeno sorriso nos lábios. O marido da amiga não sabe bem o que fazer, resolve ir ver como está a mulher. A Sarah veste-se, saí também, ouve vozes vindas de um quarto ao fundo do corredor. Bate à porta levemente, pede licença para entrar, a amiga está sentada na cama, começa-se a notar nódoas negras nas coxas. Estava a apertar-me, a magoar-me aqui em baixo, pedi para me soltar, conta, depois gritei a palavra de segurança e ele continuou!

  O homem empurra a Sarah suavemente para um dos sofás. A Sarah caí de joelhos, fica com os braços apoiados na almofada e o homem continua a beijar-lhe base do pescoço. Sente as mãos deles a desapertarem-lhe o soutien, a apertarem os seios, a tocarem nos mamilos duros. Levanta-te um pouco, diz a voz do homem bem rente ao ouvido e ajuda-a. A Sarah tenta virar-se, mas ele impede-a.  Então, tira-lhe as calcinhas, expõe-lhe o rabo, afasta-lhe ligeiramente as nádegas e explora-a até a Sarah gritar louca de prazer. Respira ofegante, ouve ao longe a amiga gritar " não " e a sala fica em silêncio. O homem deixa cair as mãos.

  O vestido escorrega, a Sarah fica só em lingerie e o homem percorre-lhe a pele com as mãos. A Sarah fica arrepiada, abandona-se às sensações que se escrevem no corpo e fecha os olhos. Há um grito, a Sarah abre os olhos, um dos homens consegue despir a lingerie a uma das outras mulheres. A Sarah reconhece a amiga, esta sorri sensualmente ao homem que lhe acaricia os seios, o que desperta o interesse do outro homem. Este ignora as carícias da outra mulher, ajoelha-se em frente da amiga e passa lentamente a mão pelas coxas desnudas. Não te preocupes com eles, diz o homem que continua a acariciar as costas da Sarah e afasta as cuequinhas. Introduz a mão, afaga-lhe a vulva que a Sarah sente ficar húmida. No outro lado da sala, a outra mulher despe-se e aproxima-se do homem ajoelhado. Este explora com a língua a vulva da amiga e esta geme de prazer.

  O Tom beija-a na boca, ignora os sinais que o corpo da Sarah dá. Vai-se embora sem olhar para trás, talvez vá ao encontro da nova amiga e ela, Sarah o que vai fazer? O telemóvel vibra, é uma mensagem, é um casal amigo a desafiá-la para um encontro escaldante em casa de um outro casal. Um amigo deles está a passar uns dias lá em casa e não querem que ele se sinta sozinho. Não sabemos se ele participa neste tipo de encontros, acrescentam quando a Sarah lhes telefona, mas temos que considerar todas as hipóteses. A Sarah concorda, não quer passar o resto da noite sozinha, promete estar lá dentro de vinte minutos. Um vestido preto semi-transparente é capaz de ser o mais indicado; é provocante, pensa, mas também tem um toque de discrição. Lingerie também preta, o cabelo preso num rabo de cavalo e está pronta. Veste um casaco de seda branca e saí. Estaciona o carro na rua, nem dois minutos demora a chegar à casa. Toca, a porta abre-se, é um homem desconhecido, mas pergunta-lhe, Sarah? e...

  E não queres mais do que isso? insiste a Sarah e o Tom abana a cabeça, mulher, filhos? Claro que sim, mas com alguém com uma mente aberta, que goste de explorar os limites do sexo, que me satisfaça. A Sarah sorri, achas que vais encontrar alguém assim? Talvez, talvez já a tenha encontrado, confessa o Tom, não tenho participado só nos jogos da Louisa; conheci alguém num " speed dating" e estou interessado nela. Compartilha muitas das minhas ideias, estamos a aprender a conhecer-nos... A Sarah suspira, o Tom é um homem interessante, sempre o viu-o só como alguém que lhe poderia dar prazer naquele momento. Mas o momento passa, os objectivos evoluem e parte-se na busca de qualquer outra coisa. Depois, essa procura torna-se ridícula, a Sarah começa a sentir-se ridícula. O Tom observa-a atentamente, não te preocupes, vais encontrar uma solução, diz, acho que aquele encontro em casa da Louisa foi o último, acrescenta, foste uma boa companheira. O corpo da Sarah fica tenso, os mami...

  Se o Tom fica surpreendido com o convite da Sarah, não o diz. Ela frisou que era um jantar, um jantar de amigos, é clara nesse ponto e o Tom considera a hipótese de ser um jantar mistério com erotismo pelo meio. Mas não, é num restaurante familiar, a Sarah conhece o dono e este apresenta a lista, aconselha pratos e vinhos. Sorri-lhe quando o dono se afasta e pergunta abertamente, o que é isto? O que te disse, um jantar de amigos, responde a Sarah, apenas para conversarmos. Nunca o fizemos, conhecemos os corpos, mas não o que nos vai na mente. Ah, conversa da Louisa, diz o Tom, eu e a Louisa já nos conhecemos há muito tempo, o suficiente para um dia nos arriscarmos a este tipo de jogos. Como eu e o John, explica a Sarah, mas não sei porque é que alinhas neste tipo de jogos e é o que quero saber. O Tom olha-a surpreendido, para gozar o momento, declara.